terça-feira, 5 de julho de 2011

Cabo Verde, bem-aventurado!

No dicionário da Língua Portuguesa, a palavra "bem-aventurado" significa "muito venturoso, muito feliz, que traz ventura, que favorece". Duas versões teológicas referem-se a "feliz três vezes" e "abençoado".

Esta expressão não é muito usada no nosso dia-a-dia e quase nunca nos referimos a alguém como bem-aventurado. Pessoa de boa ventura.

É interessante que quando procuramos na Bíblia alguma referência à nação ou país, nos referimos sempre ao texto "Bem-aventurada a nação cujo Deus é o Senhor", que se encontra no capítulo 33 do livro de Salmos. Não poucas vezes, tenho encontrado uma interpretação que considero desvirtuadora do signifcado do texto: a ideia de que uma nação é bem-aventurada ou feliz se ela abraçar uma teocracia, colocar na Constituição ou na sua moeda qualquer referência a Deus ou ainda se instituir uma religião como a oficial.

No meu entendimento, e considerando a Verdade Absoluta que é una, uma nação é bem-aventurada ou feliz quando genuinamente e por opção de vida os seus cidadãos, individualmente, aceitarem e seguirem os padrões divinos. As bençãos colectivas não existem como tais, mas são consequências das bençãos individuais de cada um.


Não tenho dúvidas de que Cabo Verde será uma nação melhor e, finalmente bem-aventurada, se cada um de nós aceitarmos e vivermos segundo os padrões de Deus. Essa bem-aventurança não virá de nenhum governo, nenhum governante, nenhuma religião ou igreja-Estado, nenhuma Constituição teocrática.

Hoje nos orgulhamos de Cabo Verde - país independente, viável e onde realizamos os nossos sonhos - mas nos orgulharemos ainda mais da nossa terra se deixarmos à próxima geração um legado melhor, assente nos padrões bíblicos. Somos a geração da Independência Nacional (eu tinha 11 anos em 1975), mas devemos ser também a geração das bem-aventuranças para a nossa querida terra.

Viva Cabo Verde, o país que Deus nos deu para dele fazermos uma benção.
 

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